segunda-feira, junho 07, 2010

Ilha 1







Na ilha a luz demora-se mais sobre a terra, flutua ainda depois de sol se ir. Como se se agarrasse às rochas, às paredes, à areia, à própria naturez do ar, ou como se uma força invisível a impedisse de se escoar para outros mares.
Depois chega a noite, e com ela o vento, palavras perdidas, o grito deserto das gaivotas.
É então que surgem os faróis, como promessas.