O vento que sopra do mar

Parar um pouco na tarde, sentar-me, o cheiro a café, um íntimo cigarro, as imagens penduradas na parede, os objectos familiares, uma música de aguarela como a luz deste dia, a pulsação da pele, pequenas coisas indefinidas como palavras invisíveis.
Já arrumei as camisas na mala, o PC, os livros, despedi-me do sorriso da filha. Agora rumo a norte.
Há um vento que sopra do mar, levanta a cortina como uma mão de luz. Palavras transparentes.
2 Comments:
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Gostei destas tuas palavras,que embora de "transparentes"não tenham
nada.
transportam-nos
para algum lugar bom.
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