Aos amigos

Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
- Temos um talento doloroso e obscuro.
Construimos um lugar de silêncio.
De paixão.
Herberto Hélder
3 Comments:
AMIGO,
Lembras-te do "Outono em Pekim"?.
Não sei se o consigo reproduzir correctamente, mas aqui vai como me lembro:
Só existem duas soluções: ou te deitas na relva a apanhar sol, ou trabalhas como um mouro, para um dia te poderes deitar na relva e apanhares sol!
Aquele abraço
Obrigado maome.
Também blogas?
Abraço
é... bonito.
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