Flor líquida

Chega a noite e com ela todos os fragmentos.
O som dos carros ao longe, um cão, o espaço entre as estrelas, o cheiro da terra, luzes na escuridão, o último cigarro, o dia que levamos para o travesseiro.
Há uma alquimia na noite, é o cadinho onde se fundem cores e sentires, uma saudade e um tremor, o olho de jade e o sangue virgem. O pão que fermenta na cozinha. O cheiro do jasmim na varanda.
E depois vem esta vontade de fazer crescer uma flor no corpo líquido, de ser guardador de pássaros, de fazer desenhos na tua pele, de te despentear sem pudor. De voltar a mergulhar, de acordar numa praia e correr nu para o mar. De me despedir das traineiras no molhe a ansiar pelo teu perfume.
O som dos carros ao longe, um cão, o espaço entre as estrelas, o cheiro da terra, luzes na escuridão, o último cigarro, o dia que levamos para o travesseiro.
Há uma alquimia na noite, é o cadinho onde se fundem cores e sentires, uma saudade e um tremor, o olho de jade e o sangue virgem. O pão que fermenta na cozinha. O cheiro do jasmim na varanda.
E depois vem esta vontade de fazer crescer uma flor no corpo líquido, de ser guardador de pássaros, de fazer desenhos na tua pele, de te despentear sem pudor. De voltar a mergulhar, de acordar numa praia e correr nu para o mar. De me despedir das traineiras no molhe a ansiar pelo teu perfume.
Como se fosse a única verdade possível.
1 Comments:
Gostei tanto das palavras...que não tenho outras para te oferecer.
Já as guardei bem guardadinhas.
Ainda bem que inventaste o blog.
bjnho
maria
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